Tarefa 1 Sociologia

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Desde a revolução industrial, a sociedade deixou de ser denominada consumidora e passou a ser consumista. A diferença entre esses dois termos está na forma com que as pessoas vêm adquirindo bens: antes isso se dava apenas para a sobrevivência; agora, devido aos obstáculos que o mundo impõe. No auge do desenvolvimento industrial, surgiu um novo conceito sobre a forma de produção, o qual afirmava a necessidade de criar um novo tipo de mercado que priorizava o capital. Ele excluía qualquer forma de originalidade e individualismo, pelos quais o homem vem lutando desde a Renascença, e torna as pessoas escravas dessa nova concepção de consumo.

O rótulo nada mais é que uma nova forma de classificação das pessoas, que leva em conta a aparência, a forma de vestir; ou seja, a “embalagem”. Essa rotulação tem como base a popularidade de uma marca e o quanto foi gasto na sua compra; quanto mais notória aquela for, maior será a quantia paga para adquiri-la, e maior prestígio o indivíduo terá. Embora muitas pessoas sofram com isso, elas acabam contribuindo para que recebam determinada designação, pois, assim como toda a sociedade, também consomem, mas de acordo com seus recursos financeiros. Isso nada mais é do que um ciclo vicioso, no qual as indústrias precisam de seus consumidores para se manter no mercado, porém, assim como o autor disse, as pessoas também carecem destas para se inserirem na sociedade, mesmo que isso signifique negar as suas identidades.

Observando o contexto histórico em que vivemos e a situação da população mundial, é possível identificar uma das principais causas desse processo: o capitalismo. A partir do momento em que o homem passou a priorizar o lucro pessoal, a produção tornou-se muito mais acentuada, e as empresas criaram diversas formas para conseguir vender seus produtos. Uma delas é usar as pessoas como “out-doors”, divulgando sua marca através do próprio produto à venda, negando assim a autenticidade que pagamos para ter. É necessário que esse sistema de mercado seja corrompido e que surja um novo modelo que beneficie toda a sociedade, independente da sua condição social. Para que isso aconteça, as pessoas também precisam colaborar; elas têm que se conscientizar das circunstâncias em que estão e dos seus direitos e se mobilizar para mudar esse quadro.

Blogs nos quais comentei:

http://weaftemporario.blogspot.com/
http://cmilafernandes.blogspot.com/

Tarefa 2 - Comentários

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Os comentários da segunda tarefa encontram-se nos seguintes blogs:

Tarefa 2 - Células-Tronco: uma revolução na medicina

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Na década de 60, uma descoberta de cientistas canadenses revolucionou a ciência moderna. Em 1963, James Till, Andrew Becker e Ernest McCullock denunciaram a existência de células primárias presentes em todos os seres multicelulares que, através de uma renovação por mitose, poderiam gerar outros tipos de células especializadas, como neurônios, células sanguíneas e muitas outras. Essas células foram chamadas de células-tronco ou células-mãe. A partir delas, pesquisadores iniciaram sua busca incessante pela cura de doenças que antes parecia não existir. Entre as promessas dos benefícios terapêuticos das células-mãe, estão a cura de doenças degenerativas, como o Alzheimer e Parkinson, de lesões cervicais, e de doenças crônicas, como o Diabetes. Porém, os avanços sugerem possibilidades que vão muito além disso.

Não é à toa que as células-tronco receberam esse nome. A analogia feita ao tronco das árvores, que geram as outras estruturas vegetais, como galhos, folhas e flores, refere-se à capacidade delas de dar origem a células de todos os tipos de tecido do corpo humano. Elas podem ser encontradas nos embriões, estágio com maior potencial terapêutico, e em determinados tecidos já formados, como no nervoso, na medula óssea, no sangue e no epitélio. Contudo, nestes as células-mãe são mais limitadas e têm uma maior especificidade nas células que podem gerar. Os cientistas vêm trabalhando com células de embriões congelados ou que foram descartados por clínicas de fertilização, porém hoje já existe a produção de células-tronco em laboratório. Mas como esse processo é mais complexo e exige equipamentos mais sofisticados, a fabricação de células-tronco artificiais ainda é recente.

O Brasil está entre os cinco países do mundo que detém a tecnologia das células-mãe, junto com Estados Unidos, Alemanha, China e Japão. Ele tem se destacado cada vez mais nas suas pesquisas, principalmente nas que estudam as células-tronco adultas, com enfoque para o tratamento de doenças cardíacas e neuromusculares. Em 2009, o Brasil ganhou oficialmente seu primeiro laboratório para a criação de células-tronco pluripotentes induzidas, ou seja, que não são obtidas a partir de embriões. Além disso, cientistas brasileiros descobriram uma nova fonte de células-mãe, com a vantagem de não derivarem de células embrionárias. A fonte são as tubas uterinas, tecido muito rico em células-tronco capazes de gerar ossos, músculos, cartilagens e gordura.

A ciência tem evoluído constantemente no campo das células-mãe. Estimativas apontam que, em pouco tempo, milhares de doenças importantes que atingem uma parte significativa da população mundial já terão cura, proporcionando à humanidade uma maior expectativa de vida e segurança em relação à saúde de todos.