Sophia Borba

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O aquecimento global é um processo natural da Terra que consiste na elevação da temperatura do ar e dos oceanos e teve sua origem na era Mesozoica. Apesar de ser um processo próprio do planeta, a sociedade, ao iniciar a industrialização em decorrência do “progresso”, tem agravado os efeitos do aquecimento global. Desmatamentos, poluição e a impermeabilização do solo são fatores que intensificam ainda mais as consequências desse fenômeno. Dentre estas, podemos citar o derretimento das calotas polares, o aumento do nível dos oceanos, o crescimento do número de furacões e tornados e o avanço de desertos, que comprometem as condições vitais de todos os seres do nosso planeta. Embora existam grupos que lutam para que esse quadro seja revertido, nenhuma ação que os governos comprometeram-se a realizar está sendo posta em prática atualmente.

Um dos problemas que mais preocupa os cientistas, além daqueles citados anteriormente, é o impacto que o aquecimento global intensificado causa nos ecossistemas do planeta. As faunas e floras que compõem estes correm grande risco de desaparecer ou crescer demasiadamente, modificando drasticamente as relações entre os seres vivos e as relações entre estes e o meio ambiente. O derretimento das geleiras acarreta a extinção de espécies endêmicas de regiões glaciais, como ursos polares e pingüins. Em contrapartida, o aumento do nível do mar e o desaparecimento de áreas terrestres provocam um aumento de espécies marinhas e uma diminuição no número de seres terrestres. Esse desequilíbrio da natureza, que inclui tanto animais como vegetais, afetará em grandes proporções a vida na Terra. Questões como escassez de comida, movimentos migratórios mais frequentes e períodos de seca cada vez mais prolongados serão comuns daqui a alguns anos caso nada seja feito.

Hoje, com uma enorme gama de informações à nossa disposição, é mais fácil saber o que podemos fazer para atenuar os efeitos do aquecimento global e contribuir para nossa qualidade de vida. Ações pequenas como reciclar o lixo, economizar no gasto de água diário, comprar eletrodomésticos de baixo consumo energético, não utilizar sacolas plásticas e andar menos de carro são extremamente eficazes, mesmo que não pareçam muito significativas. Se todos se conscientizarem do perigo que nosso planeta corre e se mobilizarem para mudar este cenário, é possível que o aquecimento global volte a ser um processo natural e não afete mais demasiadamente sobre a vida da Terra.

Desde a revolução industrial, a sociedade deixou de ser denominada consumidora e passou a ser consumista. A diferença entre esses dois termos está na forma com que as pessoas vêm adquirindo bens: antes isso se dava apenas para a sobrevivência; agora, devido aos obstáculos que o mundo impõe. No auge do desenvolvimento industrial, surgiu um novo conceito sobre a forma de produção, o qual afirmava a necessidade de criar um novo tipo de mercado que priorizava o capital. Ele excluía qualquer forma de originalidade e individualismo, pelos quais o homem vem lutando desde a Renascença, e torna as pessoas escravas dessa nova concepção de consumo.

O rótulo nada mais é que uma nova forma de classificação das pessoas, que leva em conta a aparência, a forma de vestir; ou seja, a “embalagem”. Essa rotulação tem como base a popularidade de uma marca e o quanto foi gasto na sua compra; quanto mais notória aquela for, maior será a quantia paga para adquiri-la, e maior prestígio o indivíduo terá. Embora muitas pessoas sofram com isso, elas acabam contribuindo para que recebam determinada designação, pois, assim como toda a sociedade, também consomem, mas de acordo com seus recursos financeiros. Isso nada mais é do que um ciclo vicioso, no qual as indústrias precisam de seus consumidores para se manter no mercado, porém, assim como o autor disse, as pessoas também carecem destas para se inserirem na sociedade, mesmo que isso signifique negar as suas identidades.

Observando o contexto histórico em que vivemos e a situação da população mundial, é possível identificar uma das principais causas desse processo: o capitalismo. A partir do momento em que o homem passou a priorizar o lucro pessoal, a produção tornou-se muito mais acentuada, e as empresas criaram diversas formas para conseguir vender seus produtos. Uma delas é usar as pessoas como “out-doors”, divulgando sua marca através do próprio produto à venda, negando assim a autenticidade que pagamos para ter. É necessário que esse sistema de mercado seja corrompido e que surja um novo modelo que beneficie toda a sociedade, independente da sua condição social. Para que isso aconteça, as pessoas também precisam colaborar; elas têm que se conscientizar das circunstâncias em que estão e dos seus direitos e se mobilizar para mudar esse quadro.

Blogs nos quais comentei:

http://weaftemporario.blogspot.com/
http://cmilafernandes.blogspot.com/

Os comentários da segunda tarefa encontram-se nos seguintes blogs:

Na década de 60, uma descoberta de cientistas canadenses revolucionou a ciência moderna. Em 1963, James Till, Andrew Becker e Ernest McCullock denunciaram a existência de células primárias presentes em todos os seres multicelulares que, através de uma renovação por mitose, poderiam gerar outros tipos de células especializadas, como neurônios, células sanguíneas e muitas outras. Essas células foram chamadas de células-tronco ou células-mãe. A partir delas, pesquisadores iniciaram sua busca incessante pela cura de doenças que antes parecia não existir. Entre as promessas dos benefícios terapêuticos das células-mãe, estão a cura de doenças degenerativas, como o Alzheimer e Parkinson, de lesões cervicais, e de doenças crônicas, como o Diabetes. Porém, os avanços sugerem possibilidades que vão muito além disso.

Não é à toa que as células-tronco receberam esse nome. A analogia feita ao tronco das árvores, que geram as outras estruturas vegetais, como galhos, folhas e flores, refere-se à capacidade delas de dar origem a células de todos os tipos de tecido do corpo humano. Elas podem ser encontradas nos embriões, estágio com maior potencial terapêutico, e em determinados tecidos já formados, como no nervoso, na medula óssea, no sangue e no epitélio. Contudo, nestes as células-mãe são mais limitadas e têm uma maior especificidade nas células que podem gerar. Os cientistas vêm trabalhando com células de embriões congelados ou que foram descartados por clínicas de fertilização, porém hoje já existe a produção de células-tronco em laboratório. Mas como esse processo é mais complexo e exige equipamentos mais sofisticados, a fabricação de células-tronco artificiais ainda é recente.

O Brasil está entre os cinco países do mundo que detém a tecnologia das células-mãe, junto com Estados Unidos, Alemanha, China e Japão. Ele tem se destacado cada vez mais nas suas pesquisas, principalmente nas que estudam as células-tronco adultas, com enfoque para o tratamento de doenças cardíacas e neuromusculares. Em 2009, o Brasil ganhou oficialmente seu primeiro laboratório para a criação de células-tronco pluripotentes induzidas, ou seja, que não são obtidas a partir de embriões. Além disso, cientistas brasileiros descobriram uma nova fonte de células-mãe, com a vantagem de não derivarem de células embrionárias. A fonte são as tubas uterinas, tecido muito rico em células-tronco capazes de gerar ossos, músculos, cartilagens e gordura.

A ciência tem evoluído constantemente no campo das células-mãe. Estimativas apontam que, em pouco tempo, milhares de doenças importantes que atingem uma parte significativa da população mundial já terão cura, proporcionando à humanidade uma maior expectativa de vida e segurança em relação à saúde de todos.

Atualmente, a biologia é um dos tópicos de que mais temos informações a respeito, sejam estas veiculadas por meios de comunicação diversos, sejam pelas bocas dos que desejam passar esse conhecimento ao próximo. Nós a encontramos em qualquer área, desde as exatas até as humanas, sem exceção. Esta ascensão das ciências biológicas provém de uma curiosidade que o ser humano alimenta desde o início dos tempos. E ainda existem questões primordiais que nós ainda não conseguimos responder.

Entretanto, já se dispõe de um conhecimento tão amplo sobre a biologia que esta, para ser estudada mais a fundo, precisou ser dividida em várias áreas. Podemos citar algumas de grande relevância em nossas vidas: a Bioquímica, a Citologia, a Etologia, a Ecologia e a Genética. Essas cinco subdivisões conceituam, à sua maneira, como um indivíduo se comporta, tanto emocional quanto fisiologicamente, e também como este se relaciona com os seus semelhantes. Ao entender esses ramos da biologia, podemos relacioná-los ao nosso cotidiano e compreender melhor com nosso corpo e mente funcionam, assim como nossas relações com os outros seres. Então, ao conhecer a bioquímica do nosso corpo e a estrutura celular deste, podemos modificar nossos hábitos alimentares e incluir atividades físicas na nossa rotina, melhorando nossa saúde e bem-estar. Ao assimilar conceitos etológicos e ecológicos na nossa vida, podemos aprimorar nossos relacionamentos e entender como e porque os humanos e outros seres estabelecem laços afetivos entre si. E, por fim, ao estudar a Genética, é possível compreender nossas características e de onde elas vieram, conhecer os genes que nos constituem e fazer a prevenção contra algumas possíveis doenças, como as degenerativas.

Portanto, podemos considerar a biologia como uma das disciplinas de maior influência e presença na nossa vida. Além das ramificações citadas no texto, encontramos várias outras que nos permitem compreender melhor tanto os seres bióticos quanto abióticos. Ainda existe muito o que desvendar, porém, já conhecemos o suficiente para entender o fluxo da vida.